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Continuando a série História Ilustrada.



As terras para a lavoura eram de dois tipos:

Amambaé eram distribuídas pelo chefe indígena a cada família.
e
Tupambaépertencentes à comunidade.
Nestas, cada indígena  devia trabalhar dois dias por semana para pessoas que não podiam trabalhar na lavoura, como os padres.
No centro da missão estavam a praça e, em posição de destaque, a igreja.
Próximo a igreja, ficava o colégio, onde os meninos eram alfabetizados, aprendiam música e técnicas de agricultura.
As oficinas dos artesãos (tecelões, ferreiros, carpinteiros e escultores) e o cemitério também ficavam perto da igreja, assim como o hospital e os depósitos.
E as casas dos índios missioneiros eram em geral feitas de tijolos e telhas de barro e enfileiravam-se ao redor da praça.
Os jesuítas construíram suas primeiras reduções nas terras onde hoje fica o estado do Paraná e a região sudeste do Paraguai.
Estas reduções receberam o nome de  Missões do Guairá.
Essas missões, porém, eram constantemente atacadas pelos bandeirantes paulistas que tinham o objetivo de capturar índios e levá-los para trabalhar como escravos.


Domingos Jorge Velho, um dos bandeirantes paulistas.


Então, com os ataques constantes do bandeirantes em busca de “escravos”, os jesuítas fugiram da área do Guairá...

Os jesuítas então se estabeleceram nas terras do atual Rio Grande do Sul, à margem esquerda do rio Uruguai.
Então, em 1626, foi instalada a primeira missão na região do Rio Grande do Sul pelo padre espanhol Roque González.
Esta missão recebeu o nome de São Nicolau de Piratini
Porém os constantes ataques dos bandeirantes destruíram com as missões desta região...
E, em 1641 os jesuítas fugiram levando alguns indígenas para a outra margem do rio Uruguai, na atual Argentina.
Na fuga, os jesuítas deixaram para trás boa parte do gado que criavam, o gado abandonado, reproduziu-se e criou uma grande reserva que ficou conhecida como  Vacaria do Mar
Somente em 1682 os jesuítas voltaram às terras do RS e fundaram novos aldeamentos que ficaram conhecidos como os  Sete Povos das Missões
Os Sete Povos das Missões são:
  1. Santo Ângelo
  2. São Nicolau
  3. São Borja
  4. São Luiz Gonzaga
  5. São João Batista
  6. São Lourenço
  7. São Miguel Arcanjo
Os jesuítas viveram em paz nesta região até  o ano de 1750.


Neste ano, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri
O Tratado de Madri dizia que a área onde estavam os Sete Povos, que até então, e de acordo com o Tratado de Tordesilhas pertencia à Espanha...

Pertenceria agora, a Portugal!
Os jesuítas e indígenas aldeados deveriam sair imediatamente das terras!
Os jesuítas e os indígenas não aceitaram e recusaram-se a sair, e passaram a defender suas terras.
Este fato desencadeou as Guerras Guaraníticas.
As Guerras Guaraníticas deixaram um saldo de milhares de mortos, entre eles o lendário guerreiro guarani Sepé Tiaraju
Que ficou conhecido por sua bravura e seu brado heróico: “...esta terra tem dono!”

Monumento a Sepé Tiaraju, na cidade de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.
Sepé Tiaraju foi um dos principais defensores dos aldeamentos jesuíticos.
Por fim, no ano de 1759 os padres jesuítas foram expulsos do Brasil o que pôs fim  os Sete Povos das Missões.

Fonte: www.sohistoria.com.br

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