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LIMPEZA DA CORRENTE DA MOTO.

Limpeza da Corrente:
Este item é muito polêmico, alguns motociclistas
e mecânicos acreditam que a corrente não deve ser lavada. Na realidade a
corrente deve ser lavada, e deve-se retirar todo o excesso de 
lubrificação anterior. Esse item é primordial, alguns mecânicos e 
engenheiros ressaltam que antes de lubrificar a corrente, toda 
“lubrificação suja” deve ser retirada. Os produtos utilizados para 
lubrificar a corrente favorecem o acumulo de areia, pó e sedimentos que 
irão funcionar como “abrasivos” que provocam o desgaste por “usinagem” 
do conjunto. Portanto somente a lavagem pode contornar esse problema. A 
polêmica é gerada principalmente por conta dos produtos utilizados para a
lavagem da corrente. Não devemos nunca utilizar desengraxantes pesados 
tipo “Solupam” eles prejudicam diretamente o metal da corrente. Nem usar
gasolina pura que resseca os anéis de borracha das correntes mais 
modernas. Quem é partidário do pensamento contrario a lavagem, acreditam
que produtos como o “querosene” ou “óleo diesel” também ressecam esse 
anéis de borracha, e “em tese” retiram toda a lubrificação deixando a 
corrente “ressecada”, esse problema pode ser contornado acrescentando-se
sabão liquido ao “querosene” ou “óleo diesel”. Deve-se evitar lavar em 
água com alta pressão, pois a sujeira tende a penetrar entre o pino e o 
rolete da corrente provocando aumento do desgaste da mesma quando em 
uso. A freqüência de lavagem da corrente esta relacionada ao tipo de 
lubrificação e ao local de uso da motocicleta. Quanto mais “grudento” 
for o produto utilizado para a lubrificação e quanto mais “terra” a moto
rodar maior deve ser freqüência de lavagem. 

Lubrificação da Corrente: 
Este
é o item mais polêmico do estudo, os motociclistas sempre querem saber 
especificamente qual marca de produto deve ser utilizada. Infelizmente 
uma resposta direta dessa forma não existe, acredito que nenhum 
mecânico, engenheiro, ou especialista, tenha um estudo técnico completo e
detalhado do resultado da utilização de cada produto existe no mercado,
que leve em conta a durabilidade do sistema de transmissão secundário 
para cada um desses produtos. Dessa forma optei por fazer citações do 
que acredito que se deve, e o que não se deve usar. 
1) Partindo-se 
do principio que usamos nossas motos para trabalho ou lazer, podemos 
concluir que os produtos utilizados para competições, normalmente esses 
produtos só funcionam em altas temperaturas com exigência máxima dos 
materiais, portanto não serão os mais indicados para as motos “normais”,
pois eles buscam privilegiar o desempenho e não a conservação do 
sistema de transmissão secundário. 
2) Não se deve também utilizar o 
óleo “sujo” retirado do motor da motocicleta, primeiro porque o mesmo é 
“muito fino” (Sae 20) e segundo porque por ele estar usado, já perdeu 
toda sua viscosidade, não mantendo mais suas características 
lubrificantes, e também porque a mesmo encontra-se contaminado com 
resíduos sólidos.
3) Não se deve usar óleo em spray para lubrificação
geral, que são vendidos em lojas de ferragens, esses óleos normalmente 
são “finos” e não são indicados para lubrificação de correntes.
4) 
Não se deve usar também a famosa graxa com grafite, pois a grafite alem 
de agir como abrasivo, ela ira se acumular entre a corrente e coroa ou 
pinhão e com o atrito ira formar “calos” na coroa e no pinhão, causando 
um desgaste irregular, desses componentes.
5) Não se deve também 
utilizar produtos que secam rapidamente e não mantenham suas 
características lubrificantes, pois com o passar do tempo eles se 
parecem mais com uma “cola” e o pó e a sujeira “grudam” fácil neles, por
experiência, percebi que com o passar do tempo os mesmos ainda deixam 
os elos “travados” e os conjuntos da corrente com pouca flexibilidade.
6)
Nenhum engenheiro mecânico aconselha também o uso de graxas em geral em
correntes, seja qual for à qualidade da graxa, porque segundo esses 
especialistas elas são “grossas” e não penetram no interior dos elos da 
corrente. Tem se observado na pratica que os “moto-boys” por rodarem 
muito, e não conseguirem lubrificar com freqüência a corrente, acabam 
optando por lubrificar com graxa e assim conseguem um resultado melhor 
do que deixar o conjunto sem nenhuma lubrificação. 
7) Na realidade o
produto ideal é o óleo, nesse item é importante observar que os 
fabricantes de motocicletas em geral indicam o uso de óleo grosso (Sae 
90) para a lubrificação de corrente de motocicletas.
Cool Algumas 
“graxas brancas” encontradas no mercado, segundo informam os 
fabricantes, são na realidade óleo hidrogenado, e após sua aplicação com
o calor gerado pelo atrito do sistema de transmissão o óleo ira 
“derreter” e então cumprir adequadamente sua função de lubrificar. 

Fonte:showmoto.com.br

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