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Este artigo busca apresentar um tema bastante complexo dentro do ensino de língua materna, as variedades da língua refletidas nos diversos gêneros textuais, utilizados para o trabalho de leitura e escrita. Com o advento dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (PCN, 1997/1998 -1º ao 4º ciclo), que reivindicam como questão a ser tratada na sala de aula, passou-se a discuti-las de modo mais evidente, causando muitas inquietações e dúvidas. Tanto em cursos de formação inicial como em cursos de formação contínua de professores, surge sempre a mesma pergunta: “Como trabalhar as variedades não prestigiadas socialmente e ao mesmo tempo ensinar a variedade padrão? Frente a essa problemática e considerando ser o livro didático uma ferramenta de trabalho da maioria dos professores das escolas pública brasileiras, nos propomos traçar o perfil do trabalho com as variedades lingüísticas (tidas como não padrão) em paralelo com o ensino- aprendizagem da variedade padrão da língua nos livros didáticos de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental, avaliados pelo MEC em 2005. A partir desse perfil, verificamos se o modo como as variedades são trabalhadas nas atividades de compreensão/interpretação textual pode auxiliar para a formação de um sujeito letrado para o exercício da cidadania, conforme reivindicam os PCN (1997/1998). Dividimos nosso estudo em dois momentos: um que funcionou para obter “pistas”(GINZBURG, 1991) de que alguns livros poderiam estar colocando em discussão as variedades lingüísticas no trabalho de leitura e compreensão textual. O outro constituiu a análise propriamente dita a partir da perspectiva sócio-histórico-discursiva bakhtiniana. |
Variedades linguísticas nos livros didáticos de Língua Portuguesa: uma temática emergente no ensino de língua materna do nível fundamental
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