Bruno desmaia e é socorrido em sala de audiência na Grande BH
Goleiro foi socorrido por paramédicos do Corpo de Bombeiros.
Ele e todos os réus do caso Eliza acompanharam depoimentos.
O goleiro Bruno teve um desmaio e uma suspeita de convulsão dentro da sala de audiência no fórum em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O advogado dele, Ércio Quaresma, tentou ajudar o goleiro e, às 10h55, cerca de 5 minutos depois do desmaio, chegou uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Ele saiu de maca do fórum.
De acordo com a Prefeitura de Ribeirão das Neves, o goleiro foi levado para a Policlínica Central de Neves. No local, ele foi atendido por um medido que teria dito que Bruno estava com a pressão arterial e o estado emocional alterados. Na policlínica, ele não teve convulsão, e o médico, segundo a prefeitura, não pode determinar se ele chegou a ter uma crise convulsiva na audiência.
Ainda de acordo com a Prefeitura de Neves, o médico mandou um relatório para a Justiça, pedindo que Bruno fique em repouso por 24 horas e que ele não volte para a audiência. O goleiro foi liberado da Policlínica e foi encaminhado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, no início da tarde desta quarta-feira (6).
O subsecretário de Assuntos Penitenciários de Minas Gerais, Genilson Zeferino, disse que Bruno está tomando uma medicação prescrita por médicos particulares, desde o dia 23 de setembro, quando ele foi atendido para exames laboratoriais no Socor, em Belo Horizonte. Na volta do Rio de Janeiro, onde passou cerca de um mês, o goleiro chegou à Penitenciária Nelson Hungria com remédios sem receita.
Bruno passou mal, nesta terça-feira (5), na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), ele sentiu dores de cabeça e enjoo. De acordo com a Seds, Bruno foi atendido na enfermaria da Nelson Hungria. Depois, ele foi encaminhado para a Policlínica de Nova Contagem. Lá, o goleiro teve a pressão aferida, tomou soro e, de acordo com a Seds, retornou à penitenciária passando bem.
No dia 17 de setembro, Bruno passou mal antes de entrar na sala de audiência do fórum de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Segundo o Tribunal de Justiça fluminense, ele sofreu uma queda de pressão e chegou a desmaiar. O goleiro foi atendido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que foi ao local.
No dia 12 de julho, antes de ir para o Rio, Bruno também sentiu um mal estar na Nelson Hungria. Ele teve tonturas e foi atendido por uma enfermeira da unidade prisional.
Audiência
Bruno; o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão; o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Sérgio Rosa Sales e Elenilson Vitor da Silva chegaram ao Fórum em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, às 10h desta quarta-feira (6). A Justiça ouve 21 testemunhas do processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
A mulher de Bruno, Dayanne de Souza, e a noiva dele, Fernanda de Castro, chegaram ao fórum por volta das 10h40. As duas estãso presas na mesma penitenciária, em Belo Horizonte.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, duas pessoas foram arroladas pela acusação, três pela acusação e pela defesa e 16 somente pela defesa.
O advogado Frederico Franco, que defende Elenilson, disse que todas as testemunhas deles são importantes para o caso, mas só uma testemunha será usada na defesa de seu cliente.
Cleiton Gonçalves da Silva, que dirigia a Range Rover quando ela foi apreendida em Minas por excesso de velocidade, é uma testemunha de acusação que será usada pela promotoria. A mulher dele também deve ser ouvida.
De acordo com o advogado de Bruno, Ércio Quaresma, o goleiro não será ouvido nesta quarta-feira (6). Ele deve falar ao juiz no dia 14 de outubro. O advogado disse que acha importante que os acusados acompanhem essas audiências mas, segundo ele, a própria testemunha pode pedir que os réus sejam retirados da sala. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, somente as testemunhas de acusação podem pedir, diretamente ao juiz, que os réus sejam retirados da sala, e o magistrado autoriza ou não o pedido
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