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Futebol: Jornal põe R10 perto do Galatasaray, mas Assis nega: 'Estou surpreso'


FRAME - assis Ronaldinho gaúcho coletiva (Foto: reprodução Rede Globo)Assis junto a R10 (Foto: reprodução Rede Globo)
O jornal "As", da Espanha, publicou nesta quinta-feira a notícia de que Ronaldinho Gaúcho estaria perto de se transferir para o Galatasaray, da Turquia. Segundo a edição eletrônica da publicação, Roberto Assis, irmão e empresário do craque do Flamengo, estaria a caminho de Istambul para conduzir de perto a negociação. Por telefone, Assis falou com o GLOBOESPORTE.COM e negou a possibilidade.
- Estou surpreso. Não estou sabendo. Vou te falar uma coisa com toda a sinceridade. O Ronaldinho sempre recebe sondagens e propostas, mas ele tem o contrato com o Flamengo e abraçou o projeto Flamengo. Existe uma relação muito boa, e o momento dele é excelente. Ele está feliz com o momento dele, com a Seleção Brasileira e bastante feliz no Rio. Acho que o caminho é de pura tranquilidade. Estive recentemente viajando, passei pela Europa, e a gente encontra muita gente no caminho. Sempre ouvimos coisas, mas não chegou nada do Galatassaray para nós - contou Assis.
Ronaldinho tem contrato com o Flamengo até meados de 2014. O jogador, que foi contratado em parceria com a empresa de marketing esportivo Traffic, tem multa rescisória estipulada em R$ 400 milhões para clubes estrangeiros.
Apesar de dizer que Ronaldinho não pensa em deixar o Fla no momento, Assis evitou falar em comprometimento até o fim da carreira. O craque tem 31 anos de idade.
- Nem passa na cabeça dele deixar o futebol. Não está no horizonte aposentar. Ele nem pensa nisso, está muito novo. Mas posso garantir que ele está feliz, bem. O jogo dele está fluindo - finalizou
Fonte: G1.com

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Português: Dúvidas frequentes. Demais ou De mais?


Demais ou de mais?
a) De mais significa demasiado, a mais. É o oposto de "de menos".
Ex. Ela é bonita de mais.
Ele come de mais, por isso está gordo!
Está calor de mais para o meu gosto.

b) Demais pode significar:
1. além disso, de resto
Ex. Chega de conversas; demais, dói-me a cabeça

2. os outros, os restantes
Ex. A Maria e os demais alunos não tiveram aulas.

http://emportuguescorrecto.blogs.sapo.pt
Fonte: 

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1º MEGA BREGA DE APODI

NO CALÇADÃO DA LAGOA DO APODI. OS MELHORES BREGUEIROS DE TODOS OS TEMPOS ESTARÃO SE ENCONTRANDO E FAZENDO A GALERA RECORDAR MOMENTOS INESQUECÍVEIS.
REALIZAÇÃO:
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Dicas de Português para concursos.


O uso do ponto e vírgula
O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula.
Vejamos as situações em que o seu emprego é mais frequente:
1a) para separar os membros de um período longo, especialmente se um deles já estiver subdividido por vírgula:
“Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte.”
“Nas sociedades anônimas ou limitadas existem problemas: nestas, porque a incidência de impostos é maior; naquelas, porque as responsabilidades são gerais.”
2a) para separar orações coordenadas adversativas (=porém, contudo, entretanto) e conclusivas (=portanto, logo, por conseguinte):
“Ele trabalha muito; não foi, porém, promovido.” (indica que a primeira pausa é maior, pois separa duas orações)
“Os empregados iriam todos; não havia necessidade, por conseguinte, de ficar alguém no pátio.”
3a) para separar os itens de uma explicação:
“A introdução dos computadores pode acarretar duas consequências: uma, de natureza econômica, é a redução de custos; a outra, de implicações sociais, é a demissão de funcionários.”
4a) para separar os itens de uma enumeração:
“Deveremos tratar, nesta reunião, dos seguintes assuntos:
a)    cursos a serem oferecidos, no próximo ano, a nossos empregados;
b)    objetivos a serem atingidos;
c)    metodologia de ensino e recursos audiovisuais;
d)    verba necessária.

Se dirigir, não beba; se beber, não dirija.
Em frente ao Hospital Pinel, no Rio de Janeiro, havia um painel luminoso da CET-Rio. Lá estava a seguinte mensagem:
“Se dirigir; não beba
se beber; não dirija”
Certamente o hospital não tem culpa alguma. Louco ou bêbado estava quem escreveu a tal frase. Não pela mensagem em si, mas pela pontuação da frase. Provavelmente alguém disse para o autor: “Olha, tem um ponto e vírgula aí.” E o “letrado”, por garantia, tascou logo dois.
Ora, onde encontramos o ponto e vírgula bastaria a vírgula, pois se trata de uma oração subordinada adverbial condicional deslocada: “Se dirigir, não beba”. O ponto e vírgula seria perfeito entre as duas ideias, apontando, assim, uma pausa maior que a vírgula:
“Se dirigir, não beba; se beber, não dirija.”
É essa uma das utilidades do ponto e vírgula: indicar uma pausa maior que a vírgula e não tão forte quanto o ponto-final.
Portanto, o autor da frase acaba de perder três pontos na sua carteira de habilitação, por uma infração média contra a gramática.
Depois que grandes escritores já confessaram que não têm segurança para usar o ponto e vírgula, não serei eu o louco que vai considerar o mau uso do ponto e vírgula uma infração gravíssima, a menos que isso prejudique os aposentados…

Mais ponto e vírgula
Alguns leitores insistem em perguntar a respeito do “ponto e vírgula da Previdência”.
Afinal, está certo ou errado?
Quanto ao uso do ponto e vírgula, a frase está correta. O problema é a interpretação.
Primeiro, vamos lembrar a tal frase que está no artigo 201 da reforma da Previdência:
“…é assegurada a aposentadoria no regime geral de Previdência Social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 35 anos de contribuição, se homem e 30 anos, se mulher; 65 anos de idade, se homem e 60 anos, se mulher…”
Segundo alguns juristas, o ponto e vírgula após a palavra mulher teria a função de um “e”, tornando as exigências cumulativas. Para outros, o ponto e vírgula teria uma ideia de exclusão, ou seja, anos de contribuição ou anos de idade. As exigências não seriam cumulativas.
A interpretação de que as exigências são cumulativas (=ideia aditiva) é a mais provável. Numa enumeração, geralmente o ponto e vírgula tem valor aditivo (=e). Entretanto, o ponto e vírgula permite outras interpretações. Na frase “Se dirigir, não beba; se beber, não dirija”, o ponto e vírgula tem valor de “ou”.
Dizer que o ponto e vírgula tem sempre o valor aditivo(=que é sempre igual a “e”) é no mínimo uma afirmativa perigosa.
Na verdade, faltou clareza ao texto, o que é inconcebível na redação de uma lei.
Se a intenção do autor do texto fosse realmente deixar clara a ideia de exigências não cumulativas, deveria ter substituído o ponto e vírgula pela conjunção alternativa “ou”: “…obedecida uma das seguintes condições: 35 anos de contribuição, se homem e 30 anos, se mulher ou 65 anos de idade, se homem e 60 anos, se mulher…”
Se, ao contrário, a ideia fosse de exigências cumulativas, o autor, em nome da clareza, poderia usar o “amado” ponto e vírgula desde que fizesse uma nova redação: “…obedecidas as seguintes condições: 35 anos de contribuição e 65 anos de idade, se homem; 30 anos de contribuição e 60 anos de idade, se mulher…”
Fonte: Prof. Sergio Nogueira/G1 educação

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Os músicos da melhor Banda de Forró Pé de Serra do Interior do RN


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Prof. L.C.Sax e os Boys Marrentos do Cursinho Pró-IFRN



Depois da aula de Português, Eu e alguns alunos fizemos essa " Resenha"..kkkk

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STF declara 'extinta a punibilidade' de Edmundo em caso de atropelamento


O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou "extinta a punibilidade" do ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto, por considerar que houve prescrição do crime há quase quatro anos. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Edmundo foi condenado em março de 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais também culposas em outras três vítimas do acidente ocorrido na Lagoa, Zona Sul do Rio, na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.
A decisão do ministro Joaquim Barbosa foi dada através de um agravo de instrumento que chegou ao STF em abril do ano passado. De acordo com a assessoria do STF, as partes ainda podem recorrer por meio de agravo regimental a ser distribuído a uma turma do STF.
"Do exposto, declaro extinta a punibilidade do agravante, em decorrência da prescrição da pretensão punitiva, com base nos arts. 107, IV, e 109, IV, ambos do Código Penal, e julgo prejudicado o presente recurso (art. 21, IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)", concluiu o ministro Joaquim Barbosa, em decisão do dia 9 de setembro, por considerar que o processo prescreveu em 2007.
Edmundo (Foto: AE)
"Ainda que se considerasse o acórdão que confirmou a condenação como marco interruptivo, mesmo assim teria se operado a prescrição em 25.10.2007, antes mesmo, portanto, do protocolo do presente recurso nesta Corte, pois a publicação do acórdão recorrido deu-se em 26.10.1999 (fls. 4 e 8) não houve interposição de recurso por parte do Ministério Público", afirmou o ministro.
Durante o período em que o agravo era julgado, Edmundo chegou a ser preso em São Paulo, em 16 de junho deste ano. Um dia após ser localizado e preso, o ex-jogador foi beneficiado por um habeas corpus e deixou a prisão. Na ocasião, o advogado de Edmundo, Arthur Lavigne, já alegava prescrição do caso.
Segundo Lavigne, em em maio de 2010, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) chegou a emitir um parecer reconhecendo a prescrição do caso. “Eu não tenho a menor dúvida de que esse processo está prescrito. O caso estava parado há um ano na Vara de Execuções”, disse o advigado de Edmundo logo após a prisão do ex-jogador, em junho.
Procurado pelo G1 nesta quinta-feira (15), o advogado Arthur Lavigne informou que tomou ciência da decisão há três dias, mas não falou pessoalmente com Edmundo sobre a conclusão do processo, já que o escritório se encarrega de comunicar as decisões judiciais aos clientes.
Fonte: G1.com

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Eu e Erick Rêgo

Nós antes de começar o show. O sax e o percussa moral!

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Dicas de Português. Usando o pronome Cujo


O uso do pronome CUJO
Muita gente quer saber onde está o dito “cujo”.
Caro leitor, não se assuste nem fique imaginando “coisas”. A verdade é que recebi dezenas de mensagens querendo “notícias” do pronome relativo CUJO.
Tenho um colega que costuma dizer que o pronome CUJO é um ser “semimorto”. Segundo ele, só existe na língua escrita. Todos entendem o sentido de uma frase em que apareça o pronomeCUJO, mas ninguém se lembra dele na hora de falar.
Isso se comprova na fala do brasileiro. Observe a si mesmo e depois me diga se não é verdade. Você falaria, por exemplo, no seu dia a dia, uma frase do tipo “Estava falando com o vizinhoCUJO filho foi contratado pelo Flamengo”?
Acredito que todos entenderiam a frase, mas que dificilmente seria usada na fala coloquial. Na verdade, a presença do pronome CUJO caracteriza o uso formal da língua portuguesa. Praticamente só é usado na linguagem escrita.
O curioso, entretanto, é que todos ou quase todos entenderiam a frase, ou seja, que “eu estava falando com o vizinho e que o Flamengo contratou o filho desse vizinho”.
Vamos, então, responder concretamente às perguntas do leitores:
1o) Só podemos usar o pronome CUJO quando existe uma relação de “posse” entre o antecedente e o substantivo subsequente. O “vizinho cujo filho” significa “o filho do vizinho (=o filho dele, o seu filho)”.
2o) Jamais usamos artigo definido entre o pronome CUJO e o substantivo subsequente. Falar “vizinho cujo o filho” está errado. O pronome CUJO sempre concorda em gênero e número com o subsequente: “vizinho CUJA FILHA, CUJOS FILHOS, CUJAS FILHAS“.
3o) O pronome relativo CUJO deve vir antecedido de preposição, sempre que a regência dos termos da 2ª oração exigir:
“Este é o vizinho DE cujo filho ninguém gosta.”
(O verbo GOSTAR é transitivo indireto = GOSTAR DE alguma coisa – “Ninguém gosta DO filho do vizinho”)
“Este é o vizinho EM cujos filhos todos confiam.”
(CONFIAR EM = “Todos confiam NOS filhos do vizinho”)
“Este é o vizinho A cujos filhos fizemos mil elogios.”
(=”Fizemos mil elogios AOS filhos do vizinho”)
“Este é o prefeito COM cujas ideias não concordamos.”
(=”Não concordamos COM as ideias do prefeito”)
“Este é o prefeito CONTRA cujas ideias sempre lutamos.”
(=”Sempre lutamos CONTRA as ideias do prefeito”)
Você está achando tudo muito estranho? Que o CUJO é muito feio?
Tudo bem, eu respeito a sua opinião. Mas não esqueça: nem tudo que é feio ou estranho está errado.

INTERVIR ou INTERVIER?
Não devemos confundir o INFINITIVO dos verbos (=INTERVIR) com o FUTURO DO SUBJUNTIVO (=INTERVIER).
Use o seguinte “macete”:
Quando o verbo vier antecedido de preposições (=A, DE, PARA…), use o INFINITIVO:
“Ele foi obrigado A INTERVIR no caso.”
“Ele foi proibido DE INTERVIR no caso.”
“Ele tomou esta decisão PARA INTERVIR no caso.”
Quando o verbo vier antecedido das conjunções (=SE ou QUANDO) ou do pronome QUEM, use oFUTURO DO SUBJUNTIVO:
SE o presidente INTERVIER no caso, poderá haver protestos.”
QUANDO o presidente INTERVIER no caso, o problema será
solucionado.”
QUEM não INTERVIER no caso será duramente criticado.”
Leitor aponta um erro jornalístico:
“O partido tem uma histórica dissidência de 20 votos, que poderá se ampliar, sobretudo na bancada de Minas Gerais, se o governador não intervir nas discussões”.
O leitor tem razão. O certo é “…SE o governador não INTERVIER nas discussões”.

Quando eu VIR ou VER?
Leitor quer saber qual é a forma correta: “Quando eu VIR ou VER uma amiga, falarei com ela.”
A presença da conjunção subordinativa temporal QUANDO indica que devemos usar o verbo VERno FUTURO DO SUBJUNTIVO. E aqui está o problema: VER é INFINITIVO. O FUTURO do SUBJUNTIVO do verbo VER é:
Quando eu VIR, tu VIRES, ele VIR, nós VIRMOS, vós VIRDES e eles VIREM.
Portanto, o certo é: “Quando eu VIR uma amiga, falarei com ela.”
Observe outros exemplos:
SE vocês VIREM a verdade, ficarão surpresos.”
“Devolverei o documento, QUANDO nos VIRMOS novamente.”

Dedicação A ou À você?
Leitor quer saber a minha opinião a respeito da crase na frase de uma antiga propaganda: “Casas XYZ. Dedicação à você e respeito ao Brasil…”
Antes de “você”, jamais haverá crase, pois não há artigo definido.
Eu tenho respeito “a você”, e as Casas XYZ prometem “dedicação a você”.
Fonte: G1/prof.Sérgio Nogueira

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Na Finecap com o grande colunista Clístenes Carlos

Enquanto aguardava  no camarim do Palco da FINECAP, o fim do show dos Cavaleiros do Forró, tive o imenso prazer de encontrar meu grande amigo,o colunista do Jornal o Mossoroense, o grande Clístenes Carlos.

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Refleção do dia.


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Língua Portuguesa: Dúvidas e questões etmológicas


O uso do ETC.
O famoso “etc” é abreviatura de et caetera, expressão latina que significa “e outras coisas”. Vamos, então, tirar algumas dúvidas:

1) Exatamente porque a expressão contém o “e”, NÃO há necessidade de usarmos a conjunção “e” antes do “etc”:
“Comprei um casaco, uma gravata, duas camisas e etc.”
Basta: “…um casaco, uma gravata, duas camisas etc.”

2) Ainda por causa da presença do “e”, alguns autores condenam o uso da vírgula antes do “etc”:
“Comprei um casaco, uma gravata, duas camisas etc.”
Outros, porém, entendem que o “etc” é um elemento da numeração. Mereceria, assim, a vírgula:
“Comprei um casaco, uma gravata, duas camisas, etc.”
Estamos diante de um caso polêmico. É importante observar, no
entanto, que, no Formulário Ortográfico, sempre aparece a vírgula
antes do “etc”. Agora, você decide.

3) Não há a necessidade de usarmos RETICÊNCIAS após o “etc”:
“Comprei um casaco, uma gravata, duas camisas etc…”
Ou você usa “etc” ou RETICÊNCIAS.
Pior são os “enfáticos”: ” e etc……”

4) É “ridículo” usarmos o “etc” após um único elemento:
“A violência urbana tem várias causas: a fome e etc.”

5) Não devemos usar o “etc” para “pessoas”, pois significa “e as demais coisas”:
“Compareceram à reunião o presidente, os diretores, alguns supervisores etc.”
Isso significaria: “o presidente, os diretores, alguns supervisores e outras COISAS“.

De segunda À ou A sexta-feira?
O certo é “de segunda a sexta-feira”.
Não ocorre a crase por um motivo muito simples: não há artigo definido antes de sexta-feira. Prova disso é que antes de segunda-feira, usamos somente a preposição “de”. Se houvesse um artigo para definir o dia da semana, deveríamos usar “da” (preposição “de” + artigo “a”).
Só haverá crase quando definirmos os dias da semana. Por exemplo: “O torneio vai da próxima segunda à sexta-feira.” Nesse caso, estamos definindo qual é a segunda-feira e qual é a sexta-feira.
Entretanto, geralmente a ideia é indefinida. Então, não esqueça: “de segunda a quinta”, “de terça a sexta”, “de quarta a sábado”, “de segunda a domingo”…

Curiosidades etimológicas
Vamos analisar aqui mais algumas curiosidades semânticas. Embora seja um assunto polêmico, é sempre interessante observar, por exemplo, a transformação das palavras.
Antes de tudo, quero deixar claro que, na minha opinião, não se trata de uma questão do tipo “está falando certo ou errado”, e sim se o uso da palavra está adequado ou não.
Certa vez, um colega nosso defendia o uso da palavra MEDÍOCRE no sentido de “estar na média”, ou seja, devido à sua origem, “um desempenho medíocre” seria um “desempenho médio, dentro da média“. Discordo, pois a palavra MEDÍOCRE apresenta uma carga negativa, pejorativa. Um “desempenho medíocre” é um “desempenho abaixo da média, fraco, ridículo”.
Não quero, com isso, incentivar o desrespeito à etimologia, ao sentido original das palavras. Entretanto, devemos estar atentos às transformações. Além da significação etimológica, há aquela do dia a dia. O sentido das palavras e expressões, muitas vezes, é definido pelo uso cotidiano. Isso pode provocar ambiguidades (=duplo sentido) ou até o uso de palavras com significado oposto ao original.
É interessante lembrar o caso da palavra FORMIDÁVEL. A sua raiz latina significa “medo, terror, pavor”. Assim sendo, “um dia formidável” seria um dia “terrível, pavoroso”. Duvido que alguém desse essa interpretação. Hoje, sem dúvida, “um dia FORMIDÁVEL” é um dia “maravilhoso”. Temos aqui um exemplo de palavra que perdeu o seu sentido original e hoje apresenta um significado quase oposto.
Aproveitando o assunto, eu tenho cinco perguntinhas. Você não precisa responder. Basta pensar sobre o assunto.
1) Você está recebendo o seu SALÁRIO em sal?
2) A sua SECRETÁRIA é do tipo que guarda segredos?
3) Se o estudante é quem estuda, que faz um TRATANTE?
4) O seu RIVAL vive nas margens de que rio?
5) Você já viu algum FAMIGERADO de boa fama?
Quero, por fim, deixar aqui um abraço CORDIAL. Por falar nisso, você sabia que um abraço CORDIAL é “um abraço DE CORAÇÃO”. Vem do latim. Daí o famoso “saber de cor“, ou seja, “saber de coração”, e não “de cabeça”. Cabeça, em latim, era caput, por isso DECAPITAR, CAPUZ, CAPITAL, CAPITÃO… E é bom lembrar que cardio de CARDIOLOGIA também significa coração, mas vem do grego.
Tchau. Estou indo EMBORA. Só não sei se estou indo EM BOA HORA.

Prof. Sérgio Nogueira

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