CURSINHO PRÓ-IFRN INICIARÁ SUAS AULAS DIA 25/03
Adjunto adverbial e adjunto adnominal - pontos que os divergem
Desta forma, torna-se essencialmente fundamental compreendermos, sobretudo no que diz respeito à Morfologia e à Sintaxe, que esta se refere às funções desempenhadas por uma determinada palavra em se tratando do contexto oracional em que se encontra inserida, e aquela às classes de palavras como um todo. Assim, ao estabelecermos familiaridade com o adjunto adverbial, sabemos que na Morfologia ele pertence à classe dos advérbios, e o adjunto adnominal é representado pela classe dos artigos, pronomes adjetivos, locuções adjetivas, numerais e adjetivos.
Tais elucidações permitiram-nos reconhecer sobre esse importante aspecto, contudo, o alvo de nossos estudos é enfatizar sobre as diferenças existentes entre o adjunto adverbial e o adjunto adnominal, haja vista que ambos são alvo de alguns questionamentos - representando de modo efetivo as consequências acima mencionadas.
Desta forma, no intuito de estarmos aptos a desenvolver nossa competência no que tange a esse aspecto, analisemos algumas considerações:
O adjunto adverbial sempre modifica verbos, adjetivos ou advérbios. Como por exemplo:
O bom motorista deve agir com cautela.
(verbo)
Constatamos que o termo em destaque poderia ser substituído pelo termo “cautelosamente”, o que evidenciaria um adjunto adverbial de modo.
Já o adjunto adnominal modifica substantivos. Assim, podemos detectá-lo em:
Adquirimos os livros de literatura.
(substantivo)
Detectamos que a expressão em evidência representa uma locução adjetiva referente a “literários”, demarcado por um adjetivo.
Assim, temos que “livros” é um substantivo, seguido de um termo que o modifica – ocupando a função de adjunto adnominal.
Praticando a Língua Portuguesa: As expressões pedir para e pedir que
No intuito de melhor compreendermos sobre os aspectos norteadores das expressões ora evidentes, ater-nos-emos a dois termos que literalmente nos revelam indícios extremamente pertinentes ao fato em questão – pressupostos semânticos.
Isto nos leva a crer que as circunstâncias relacionadas ao emprego dos referidos termos estão de fato submetidas ao sentido expresso por eles. Constatação efetivamente plausível, pois são inúmeras as ocorrências linguísticas cuja característica marcante se deve a este pressuposto. Desta forma, analisemos os presentes enunciados, os quais nos subsidiarão rumo aos propósitos firmados. Observe:
Ambos, quando analisados sob a ótica dos compêndios gramaticais, se apresentam de forma correta? A resposta para tal questionamento é negativa, mas vejamos por que:
O termo “pedir para” é usado quando o sentido, estando explícito ou subentendido, retratar “licença, permissão, autorização”. Assim sendo, somente o primeiro exemplo está correto, haja vista que ele atende a este requisito:
Os alunos pediram (licença, permissão) para sair mais cedo, pois precisavam estudar para o simulado.
Já o termo “pedir que” não prescinde da palavra “para”, uma vez que não revela a mesma noção de significância. Portanto, o segundo exemplo está incorreto, pois dispensa o uso desta, cuja reformulação se evidenciaria por:
O gerente pediu que todos os funcionários comparecessem à reunião, realizada em caráter de urgência.
É bem possível que mediante tais postulados não tenhamos mais nenhuma dúvida em relação a este caso, estando aptos a colocar em prática todo nosso conhecimento ao nos tornarmos familiarizados com suas principais características.