Morre no Rio obesa mórbida que passou 12 horas em ambulância
Mulher, que pesava 300 quilos, estava internada desde sexta-feira (24).
Causa da morte foi insuficiência cardíaca agravada por hemorragia digestiva.
Morreu às 4h30 deste domingo (26) no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, a mulher de 65 anos, que tinha obesidade mórbida, eficou cerca de 12 horas em uma ambulância em Tanguá, na Região Metropolitana do Rio, esperando encontrar uma unidade de saúde onde pudesse ser atendida na sexta-feira (24). A mulher pesava cerca de 300 quilos.
Veja ao lado uma reportagem de quando Sebastiana foi internada
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sebastiana Pinheiro da Silva morreu devido a um choque cardiogênico, causado por insuficiência cardíaca agravada por uma hemorragia digestiva, além dos fatores de comorbidade associados decorrentes da obesidade mórbida. De acordo com a secretaria, o corpo de Sebastiana está na câmara mortuária do hospital e não precisará ser levado ao Instituto Médico Legal (IML).
Sebastiana estava internada desde as 14h de sexta-feira no hospital Alberto Torres. Antes de ser transferida para a unidade, Sebastiana chegou a ser internada às 9h30 no Hospital estadual Azevedo Lima, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde teve hemorragia digestiva e foi submetida a um exame de endoscopia, de acordo com a secretaria.
Sebastiana foi internada no hospital Azevedo Lima após passar a madrugada na ambulância, no pátio da Policlínica de Tanguá, onde chegou por volta de 22h de quinta-feira (23).
Na sexta-feira, o subsecretário de Saúde de Tanguá, Osmar Siqueira, disse que a família da paciente não permitiu que ela fosse retirada da ambulância. O genro de Sebastiana confirmou que os parentes impediram a retirada, mas por recomendação do próprio médico da Policlínica que fez o atendimento inicial. O subsecretário afirmou que a secretaria do município vai criar uma comissão para apurar o que ocorreu. A família informou que registrou o caso na 70ª DP (Tanguá).Segundo informações da família de Sebastiana dadas ao G1 na sexta-feira, um médico teria informado que a unidade não tinha condições de receber a paciente, nem medicamentos disponíveis para tratá-la.
Nota oficial da secretaria afirmou que a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) disponibilizou um oficial do Corpo de Bombeiros para acompanhar e providenciar, caso haja necessidade, um veículo para realizar o translado do corpo. De acordo com a nota da Secretaria Estadual de Saúde, as secretarias de Saúde e Assistência Social de Tanguá se colocaram à disposição da família para realizar o enterro.
Fonte: g1.com
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