O contrato para a impressão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 prevê a impressão de outra edição do exame em 2011, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira (9), por telefone.

Em nota enviada ao G1, o MEC afirmou "que concluiu o processo de licitação para a contratação da gráfica que vai imprimir as provas do ENEM. O contrato foi assinado com a gráfica RR Donnely Moore Editora e Gráfica Ltda., no valor de R$ 68,831 milhões (sendo que o previsto para o ENEM/2010 corresponde a R$ 31,6 milhões)".

De acordo com a nota, o extrato correspondente deverá ser publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10). Segundo o MEC, a RR Donnelley Moore foi a única que comprovou no processo licitatório o atendimento de todos os requisitos do edital.

A gráfica foi escolhida, por meio de pregão eletrônico, para imprimir as provas do exame. O resultado foi publicado nesta quinta-feira no “Diário Oficial da União”.

No ano passado, o instituto gastou cerca de R$ 162 milhões com o exame. Outros R$ 32 milhões foram pagos ao consórcio Connasel, que venceu licitação para imprimir, aplicar e distribuir o Enem, mas que não finalizou o serviço, devido ao vazamento da prova na gráfica Plural, na Grande São Paulo. Devido ao vazamento, a prova foi cancelada em outubro de 2009 e remarcada para dezembro. O MEC tenta reaver o valor gasto na Justiça.No total, o Inep prevê o gasto de R$ 178,4 milhões com o Enem 2010, sendo R$ 31,7 milhões com a impressão, R$ 128,5 milhões com a aplicação da prova e R$ 18,2 milhões com a distribuição pelos Correios. O gasto previsto é de cerca de R$ 39 por estudante. O Enem deste ano tem 4,6 milhões de candidatos inscritos.

Plural
A Gráfica Plural, que ganhou o pregão do Enem 2010, mas foi tirada da licitação pela Justiça, deu entrada em uma petição no Tribunal Regional Federal da Primeira Região no Distrito Federal nesta quinta-feira (9). A assessoria de imprensa do tribunal não soube dizer se a petição é um recurso no processo. A gráfica disse que não se pronunciaria sobre o assunto.

A Plural foi tirada do pregão por decisão do tribunal em 30 de agosto, mas cabia recurso.

Fonte: G1.com