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Seca leva escolas a suspender aulas no Amazonas


16 cidades decretaram emergência nos rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira.

Mais de 5 mil famílias enfrentam dificuldades para conseguir água e comida.

 A estiagem prolongada no Amazonas está fechando escolas e já deixa milhares de pessoas sem água e sem comida. Em duas semanas, mais do que dobrou o número de municípios afetados: 16 cidades decretaram situação de emergência próximo aos rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira.
O Rio Negro desce, em média, 22 centímetros por dia. Igarapés, pequenos braços de rio que cortam Manaus, estão praticamente sem água. A cidade está em alerta porque a seca deve continuar por mais duas semanas.

Por causa da seca, a navegação no Rio Solimões está mais perigosa. Surgiram praias onde antes passava o rio. A viagem de barco de Tabatinga, na fronteira com a Colômbia, até Manaus, que levava seis dias, agora dura mais de uma semana.A maior estiagem já registrada na Bacia do Rio Negro foi em 1963. Ainda falta baixar cinco metros para chegar ao recorde histórico, o que pode ocorrer neste ano se a estiagem se prolongar. Na outra grande bacia amazônica, a do Rio Solimões, esta já é a maior estiagem registrada desde a década de 80.

Em algumas escolas ribeirinhas, as aulas foram suspensas porque os alunos não têm como chegar. Mais de 5 mil famílias enfrentam dificuldades para conseguir água e comida.
Fonte: G1.com

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