(Arte: Mário Alberto)Há um ano, o Flamengo entrava no mercado da bola com status de campeão brasileiro, com Adriano e outros astros na equipe, disputaria a Libertadores e tinha, em mãos, um belo patrocínio de R$ 25 milhões para fazer investimentos.
Agora, a carruagem virou abóbora. Contratar jogadores renomados para formar uma boa equipe será tarefa muito difícil para a diretoria rubro-negra, que já começa a encontrar os primeiros obstáculos.
Além de estar fora da Libertadores, o Flamengo viu o patrocínio de R$ 25 milhões da Batavo não ser renovado. À procura de novos parceiros, a dificuldade está no caixa: como oferecer salários e luvas para contratar jogadores se não sabem ainda quanto entrará nos cofres em 2011? Eis o dilema dos dirigentes do Flamengo neste fim de 2010.
A concorrência no meio é desleal. Afinal, Internacional, Santos, Cruzeiro e Fluminense estarão na Libertadores do próximo ano e, portanto, terão mais facilidade para fazer maiores investimentos. Na Gávea, há quem veja que a grande possibilidade do clube, no momento, é utilizar jogadores valorizados pelo mercado como moeda de troca. Kleberson, Léo Moura e Willians se encaixam nesses casos, por mais que a diretoria, publicamente, garanta que os últimos dois são inegociáveis.
Para o diretor de futebol, Luiz Augusto Veloso, a indefinição quanto à permanência do Flamengo na Série A em 2011 é um obstáculo a ser encarado agora para o clube. Sem saber ao certo o futuro, o Flamengo demora a agir.
– Pelas circunstâncias do Brasileiro, acabamos entrando um pouco mais tarde do que os outros clubes no mercado. Classificar para a Sul-Americana é um dado muito positivo. Agora temos três chances de chegar à Libertadores de 2012 – analisou Veloso.
Fonte: Lancepress
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