O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) recomendou nesta terça-feira (15), a anulação do concurso público ocorrido no ano passado para o cargo de assistente de alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
A recomendação, assinada pela procuradora da República Caroline Maciel da Costa, veio após ser constatada a existência de diversos indícios de fraudes no certame, o que levou à conclusão de que houve acesso anterior à prova ou ao gabarito por parte de alguns dos candidatos.
Em razão disso, o MPF/RN recomenda ainda ao reitor do IFRN que realize, no prazo mais breve possível, um novo concurso, devendo ser adotadas as medidas necessárias a garantir a sua lisura, bem como que seja garantida a inscrição gratuita dos candidatos que participaram do concurso anterior. O referido instituto tem o prazo de dez dias para informar se irá acatar a recomendação e que medidas adotará para cumpri-la.
De acordo com a assessoria de comunicação do IFRN, o caso já está sendo investigado pela Polícia Federal, mas que a situação será estudada e assim que a instituição tiver um parecer, este será divulgado publicamente.
Investigação
A investigação deu-se início em meados de 2010, quando na ocasião a Comissão Organizadora do Concurso abriu processo administrativo, após uma denúncia anônima enviada através de correio eletrônico. Na época, o presidente da comissão organizadora, professor Eduardo Bráulio disse que após a denúncia foi iniciada uma verificação no sistema para analisar se as informações tinham elementos verídicos.
A recomendação, assinada pela procuradora da República Caroline Maciel da Costa, veio após ser constatada a existência de diversos indícios de fraudes no certame, o que levou à conclusão de que houve acesso anterior à prova ou ao gabarito por parte de alguns dos candidatos.
Em razão disso, o MPF/RN recomenda ainda ao reitor do IFRN que realize, no prazo mais breve possível, um novo concurso, devendo ser adotadas as medidas necessárias a garantir a sua lisura, bem como que seja garantida a inscrição gratuita dos candidatos que participaram do concurso anterior. O referido instituto tem o prazo de dez dias para informar se irá acatar a recomendação e que medidas adotará para cumpri-la.
De acordo com a assessoria de comunicação do IFRN, o caso já está sendo investigado pela Polícia Federal, mas que a situação será estudada e assim que a instituição tiver um parecer, este será divulgado publicamente.
Investigação
A investigação deu-se início em meados de 2010, quando na ocasião a Comissão Organizadora do Concurso abriu processo administrativo, após uma denúncia anônima enviada através de correio eletrônico. Na época, o presidente da comissão organizadora, professor Eduardo Bráulio disse que após a denúncia foi iniciada uma verificação no sistema para analisar se as informações tinham elementos verídicos.
Depois de constatadas algumas coincidências, o processo interno foi aberto. Em seguida a Polícia Federal foi acionada para seguir com as investigações.
Entre os elementos suspeitos destacados, está a aprovação de cinco candidatos do município de Apodi, distante a 328 km de Natal. Eles ficaram entre os dez primeiros lugares. De acordo com o sistema, três candidatos tiveram o mesmo gabarito, e os outros dois, gabaritos parecidos.
O concurso foi realizado no dia 20 de junho. O próprio IFRN foi quem elaborou as provas e realizou o exame. Em torno de nove mil candidatos se inscreveram e seis mil compareceram.
Fonte: DIARIODENATAL.COM.BR, com informações do MPF/RN/ O concurso foi realizado no dia 20 de junho. O próprio IFRN foi quem elaborou as provas e realizou o exame. Em torno de nove mil candidatos se inscreveram e seis mil compareceram.
Matéria copiada do Blog Kero Água
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