HISTÓRIA DA MUSICOTERAPIA
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Para abordarmos esse assunto tão fascinante, é necessário retrocedermos no tempo e falarmos a respeito da utilização da música e seus efeitos biológicos e psicológicos no homem. Em papiros de Kahun de 1500 a.C., verifica-se a ação benéfica do som na fertilidade da mulher. Cita a Bíblia que o Rei Saul se acalmava com o som da harpa tocada por Davi. Como podemos notar, a Musicoterapia remonta aos mais antigos tempos.
A música é parte integrante da vida do homem e veículo universal de suas emoções. Dos rituais da cura às danças de aldeia, ela foi manipulada pela Igreja, estudada por filósofos, médicos e musicistas, e é o veículo de comunicação entre o concertista e a platéia. Seja qual for o propósito da música, ela está sempre relacionada à experiência do próprio homem desde que nasceu; fala de suas emoções e age dentro de seus limites sensoriais.
A Musicoterapia como ciência e como conotação terapêutica não tão "mágica", passou a ser aplicada em pacientes dos hospitais de veteranos após o término da 1ª Guerra Mundial. Em 1950 foi fundada a NAMT - National Association for Music Therapy, com as finalidades de: a) colaborar no desenvolvimento do uso da música na medicina; b) preparar o profissional musicoterapeuta; c) estabelecer um trabalho aliado à profissão médica.
Em, aproximadamente, 50 anos de pesquisas, tem sido testado o efeito que o som exerce sobre os seres vivos e comprovado, por exemplo, que plantas e animais reagem a estímulos sonoros e exposição mais prolongada à música. O próprio feto pode ser atingido por sons intra-uterinos, bem como sons externos. Se o ser biológico procede dessa maneira frente aos sons, mais podem eles agir sobre o ser humano, dotado da razão que lhe permite decodificar, interpretar e expressar-se através da música.
No Brasil, o curso de Musicoterapia teve início em 1971 no Paraná e no Rio de Janeiro.
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