Em sua segunda semana em cartaz, "Tropa de elite 2" ultrapassou a marca de 4 milhões de espectadores no país e já é a produção brasileira mais vista em 2010, de acordo com dados preliminares divulgados pela assessoria de imprensa do filme.
O resultado coloca o longa de José Padilha à frente de "Nosso lar" e "Chico Xavier", até então os dois nacionais mais vistos do ano com 3,64 milhões e 3,41 milhões de espectadores respectivamente.
De acordo com a assessoria de "Tropa 2", o filme teve público de cerca de 1,21 milhão neste final de semana e, na soma com a primeira semana, chegou a 4,14 milhões de espectadores. Também segundo os assessores do longa, ainda falta contabilizar o público de 10% das salas em que o filme está em cartaz, o que deve alterar o resultado - para mais - nas próximas horas.
Nascimento contra o Homem-Aranha
Em seu primeiro final de semana em cartaz, "Tropa 2" registrou público de 1,3 milhão de espectadores e bilheteria de R$ 14 milhões, segundo dados do boletim Filme B.
Com esses números, o filme de José Padilha foi alçado à quarta colocação entre as maiores aberturas de cinema no Brasil nos últimos dez anos, à frente, entre outros, do primeiro "Homem-Aranha" e "Eclipse".
O desempenho em seu lançamento também fez de "Tropa 2" a maior estreia nacional de 2010, superando as sagas espíritas "Chico Xavier" e "Nosso lar", que foram vistas no primeiro final de semana por 590 mil e 560 mil, respectivamente.
PiratariaContinuação do longa de 2007, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, "Tropa de elite 2" mostra seu protagonista, o policial do Bope Nascimento (Wagner Moura), combatendo novos inimigos: políticos corruptos e as milícias que agem nas favelas cariocas.
A segunda parte do longa dá um salto de 15 anos em relação à trama oirginal e traz o ex-capitão do Bope, promovido a subsecretário da Segurança Pública, também em confronto com um ativista dos direitos humanos, vivido pelo ator Irandhir Santos.
"Tropa 2" foi lançado sob forte esquema antipirataria, que incluiu instruções do Bope segundo o diretor José Padilha. Além de não ter produzido cópias digitais, somente película, a sessão première no Teatro Municipal de Paulínia, no interior paulista, incluía revista em bolsas com apreensão de câmeras e celulares de convidados, além e portas com detectores de metais na sala de exibição.
Segundo o diretor, tanta precaução se referia ao "trauma" sofrido em 2007, quando o filme foi pirateado e se tornado fenômeno nos camelôs. Estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido a um DVD pirata do filme antes de sua estreia.
Fonte: G1.com
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